sexta-feira, 29 de julho de 2011

À procura da Paz

Perdi um pouco a motivação inicial.
Acho que no inicio desta busca acreditei que ser feliz era um processo que dependia da minha luta, do meu esforço e de ir atrás de técnicas ou métodos que me levassem a essa felicidade que procurava.
Hoje sinto que não é esse o caminho. Que vou sempre ser eu mesma, com os meus defeitos e qualidades, com os meus momentos bons e menos bons, com altos e baixos.
Sinto que o caminho não é uma luta como acreditava, mas uma aceitação. E quando aceitamos que as coisas são simplesmente como são, e que o achar que é bom ou mau não passa de um estado de espírito,  tudo se torna muito mais equilibrado e passamos a conviver com muito mais paz no momento presente.
Já alguma vez leram um livro que se chama "O poder do Agora" ?
Já o li à algum tempo, mas ultimamente tem-me feito muito sentido. 
O agora é o momento que realmente interessa viver. Quando estamos presos ao passado que vivemos ou ao futuro que projectamos tornamo-nos prisioneiros da nossa mente e permitimos que ela nos domine e desvaneça a paz.
Quando somos capazes de viver no momento presente, para o aqui e o agora, desaparece a ansiedade, os tormentos da antecipação ou da saudade, e fica apenas o Silêncio. E é nesse silêncio que a alma fala e que a verdadeira serenidade se instala em nós.
Não será essa a melhor definição de felicidade?

terça-feira, 24 de maio de 2011

Dia 54


Já passaram 54 dias e ás vezes acho que estou tão longe...

O que é ser feliz?

Começo a achar que encontrar a felicidade não pode passar por ir remexer nas feridas, na infância sofrida, e reavivar situações que já estavam esquecidas e lá atrás.
Acredito que ser feliz é simplesmente aceitar essas coisas menos boas e viver o presente com um sorriso aproveitando cada momento.
É aproveitar o meu companheiro, que me ama tanto e com quem construí uma relação tão linda e saudável como sempre desejei.
É aproveitar o sol, o vento que faz esvoaçar os meus cabelos...
É sentir o mar e beijar as ondas que me fazem sentir viva...
É comer aquele gelado que adoro, enquanto tudo em mim ri, e  volta a ser criança...
É conviver com os amigos...
É ficar de esplanada , a jogar conversa fora, enquanto o tempo passa sem se dar por ele...
É simplesmente Ser e estar lá... para viver...

Será que vale a pena voltar a chorar dores tão antigas? Irá isso levar-me a algum dos lugares que procuro?

Chuva...

Chuva...muita chuva... chuva dentro e fora de mim.
Comecei a fazer psicoterapia.
Por recomendação de uma colega cheguei a um bom psicoterapeuta para trabalhar a questão: Quero ser feliz!
Mas é tão difícil encarar as coisas que escondemos nos recantos mais escuros de nós mesmos. As situações que evitamos lembrar, pensar, associar.
E quando o trabalho interno que tem que ser feito passa exactamente por ir mexer nessas lembranças?
Aí acorda-se o "monstro" adormecido. Abre-se a caixa de Pandora.
E agora? Só espero que remexer em tudo isso valha a pena... por agora só consegue provocar mais dor...

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Dia 29

Ok, o diário não está a ser tão diário assim :P. Já lá vão mais de 20 dias...
Mas a busca não ficou pelo caminho. Tenho feito o percurso e estado atenta. Mas é complicado... tenho dias muito bons e dias muito maus. Tanta instabilidade minha não ajuda nada.
Fui procurar uma terapeuta "alternativa". Sempre gostei desse lado mais espiritual e energético.
Fiz  uma terapia energética e trouxe para casa um frasquinho de florais, umas gotas para tomar diariamente, que segundo a terapeuta me vão ajudar. Até agora não posso dizer que senti grande diferença. Talvez me sinta mais calma e descontraída, mas pode ser só sugestão.
E para já é só. Hoje não estou num bom dia.

domingo, 3 de abril de 2011

Fim de semana caseiro

Fim de semana com gripe. A única coisa que consegui foi aproveitar o melhor possível os dois dias em casa, com o meu amorzinho, que até me fez um bolinho e tudo.
E apesar de o fim-de-semana ter sido praticamente em casa, no sofá e rodeada de lenços de papel, senti-me relativamente tranquila.
A Paula, que me deixou um comentário no ultimo post, tem razão. Prender-me demasiado ao que me deita abaixo, só serve para isso mesmo... deitar-me abaixo.
Estou assim a fazer um esforço por pensar no positivo da vida e aproveitar as coisas boas de cada momento.
O que não é muito fácil quando me sinto fisicamente péssima e cheia de dores no corpo... mas fiz o possível.

Comecei também a mudar pequenas coisas, como me propus no ultimo post. Apesar de me ter perdido e ter andado 10 minutos à procura do carro porque o estacionei noutro lugar e me esqueci onde :P, acho que funcionou bem. Tem-me ajudado a sentir-me mais acordada. Comprova-se.

sábado, 2 de abril de 2011

99 - Aumentar a actividade cerebral ao mudar pequenas coisas

 Uma das técnicas para fazer mudanças profundas na vida consiste em primeiro mudar pequenas coisas.
Rotinas que nos acompanham e que podem parecer insignificantes, como ir sempre pelo mesmo caminho para o trabalho, estacionar o carro na mesma zona do parque, almoçar todos os dias no mesmo local, comprar semanalmente aquele jornal, tomar o café sempre no mesmo sitio...somos de tal forma feitos de um sem número de pequenos hábitos, que nem nos apercebemos como estes reduzem o nosso campo de acção e atenção e limitam a nossa actividade cerebral. 
Como? De uma forma muito simples. O nosso cérebro rege-se pela lei da conservação de energia. Assim reconhece os estímulos familiares e habituais e  reduz, para estes, a sua actividade para um mínimo indispensável,  Desta forma "guarda" energia para outras situações em que seja preciso reagir e actuar depressa. Com o tempo, e com a vida rotineira constante, a actividade cerebral pode ficar extremamente reduzida,  e deixamos de estar despertos e atentos ao que se passa ao nosso redor.
Querem fazer mudanças? Comecem por mudar pequenas rotinas. Ao fazê-lo estarão a obrigar o vosso cérebro a reagir, a activar, a estar mais desperto, a receber estímulos novos que terá de prestar atenção, processar e guardar. Irão sentir-se mais acordados e com maior capacidade de enfrentar a vida.